Irrigação mostra seu diferencial na região de Maringá

Foram produzidas 45,5 sacas de milho a mais por hectare ou 110 sacas adicionais na medida por alqueire em comparação a área de sequeiro

A Estância Luciana, da família Manetti, é atendida há quatro anos pelo engenheiro agrônomo José Eduardo Marcon, do Grupo Mais de assistência técnica personalizada da Cocamar, a propriedade é reconhecida por suas boas práticas e o alto nível tecnológico utilizado, que inclui a irrigação das lavouras com sistema de pivô central.

MAIOR PRODUTIVIDADE – São 61 hectares irrigados do total de 222,6 da área da propriedade, onde a cultura do milho de inverno apresentou uma produtividade bem superior em comparação a de sequeiro. Na colheita, foram 45,5 sacas a mais por hectare ou 110 sacas adicionais na medida por alqueire.

IRRIGAÇÃO – “Essa propriedade se destaca na região pelo investimento em irrigação e os ganhos que vêm obtendo”, comentou Thassio Monteiro, consultor técnico de vendas da cooperativa. Além do maior retorno financeiro, a produção a mais na área irrigada cobre os custos com energia elétrica, da ordem de R$ 40 mil. Da marca Zimmatic, fabricado pela Lindsay, o pivô central foi adquirido junto à Cocamar, que acompanhou a sua implantação. 

QUEBRA DE PARADIGMA – É preciso “quebrar o paradigma de que a irrigação não é viável nessa região” afirmou José Eduardo, ressaltando a rentabilidade que essa estrutura trouxe para a propriedade. “Sob o ponto de vista agronômico, fazemos todos os ajustes possíveis e, com a irrigação, procuramos mitigar os efeitos climáticos na lavoura”, acrescentou.

GRUPO MAIS – “Antes de investir em um pivô central, visitamos outras propriedades, vimos como funciona e hoje é gratificante, para nós, estar compartilhando essa experiência com outros produtores”, disse Ludmila Manetti que, ao lado da mãe Elena e da irmã Liliana, faz a gestão da propriedade. “Mas não é apenas a água, investimos também no manejo do solo, em agricultura de precisão e temos todo esse acompanhamento técnico ao longo dos anos”, mencionou. Segundo ela, tem sido “primordial” o trabalho de assistência técnica prestada pela Cocamar, numa relação com a cooperativa que começou em 2019, quando da realização do Safratec. “Passamos a fazer parte do Grupo Mais e temos todo o suporte da cooperativa”.

ESTABILIDADE – “Para ter sucesso, a tecnologia precisa estar lado a lado com a gestão e a parte da assistência e planejamento”, comentou José Eduardo, enfatizando que essa é uma característica da Estância Luciana, buscando sempre o melhor desempenho e rentabilidade. “Se um desses pontos falhar, o resultado pode ficar comprometido”, lembrou, citando que no caso da propriedade da família Manetti, tem havido, ano a ano, maior estabilidade e segurança. “A gente trabalha muito pesado a questão do solo, que é a base de tudo”, afirmou o agrônomo.

COLHEITA – Foram colhidas em áreas de sequeiro na propriedade, 100 sacas por hectare em média (240 na medida em alqueire).  Já em lavouras irrigadas, a média chegou a 144,6/hectare (350 por alqueire). (Jornal Cocamar)

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