Ondas de frio exigem preparo extra e tecnologia de manejo no campo

Para proteger as lavouras do período pré-geada e recuperar os danos posteriormente, é fundamental que o produtor faça uso de soluções voltadas especificamente às necessidades da cultura e intensidade do dano

A terceira onda de frio do ano e primeira do inverno já avançou sobre o Centro-Sul do Brasil, causando geadas fortes em áreas produtoras do Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, segundo o Agroclima/Climatempo. Trigo, hortaliças, café, pastagens e até lavouras de milho e feijão em fase de desenvolvimento estão na zona de risco: temperaturas próximas ou abaixo de 0 °C podem queimar folhas, brotos e comprometer o potencial produtivo.

A queda da temperatura ambiente tem um impacto significativo nas estruturas celulares e nos processos metabólicos das plantas. Nestas condições, o fluxo de água dentro das células vegetais é interrompido, resultado da solidificação da água. Isso causa um rompimento das membranas celulares, perda de turgor e a morte das células.

Plantas bem nutridas e fisiologicamente equilibradas suportam melhor períodos críticos, seja por seca ou por geada. “Para minimizar danos, a orientação é reforçar práticas que elevem o turgor celular e mantenham o metabolismo das plantas ativo, reduzindo a temperatura letal de congelamento nos tecidos”, pontua o coordenador Regional Sul da Fortgreen, José Sossai.

Depois de episódios de frio intenso, a estratégia é acelerar a retomada do desenvolvimento da cultura: “Soluções bem posicionadas a nível de campo podem ativar o metabolismo vegetal e repor nutrientes de maneira mais eficiente, permitindo que a lavoura recupere vigor e evite perdas mais severas”, destaca Sossai. 

O especialista reforça que o portfólio da empresa está inserido em um Sistema Funcional de Nutrição em amplas culturas, agora para as principais de inverno, tais como: milho segunda safra, trigo, cevada, feijão; e culturas perenes, como citros, café e cana de açúcar. “A importância de se ter soluções técnicas adaptadas é que elas se aplicam a diversas culturas e níveis de investimento”, reforça.

Entre as recomendações da Fortgreen para o frio e geadas mais leves, estão três soluções: o 06-12-40 (produto que entrega principalmente potássio, fosfóro, nitrogênio e micronutrientes, que eleva a condutância estomática, favorece o fluxo de solutos e ajuda a reduzir a temperatura de congelamento); o PhysioCrop (que fornece amplo balanço de aminoácidos livres, essenciais em situações de alto gasto energético provocado pelo estresse) e o 10-40-10 (nutrição balanceada em fases de demanda máxima por energia, contribuindo para manutenção de processos metabólicos).

Portfólio multirregional atende MS, SP e Sul com ajustes finos por cultura

A diversidade nos solos e clima brasileiros, além de diferença na exigência das principais culturas, demanda soluções específicas para cada sistema de produção agrícola. “Todos os produtores precisam estar atentos ao que a planta está enfrentando no momento, seja um estresse causado por temperatura e seca ou até mesmo excesso de chuva e tempo nublado. Seja qual for o caso, nosso portfólio atende as diferentes realidades e nossa equipe presta suporte para escolher a melhor opção para cada necessidade, trazendo rentabilidade ao negócio”, completa o coordenador.

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