Mercado de defensivos para milho recua 16% na safra 2024/25, diz estudo

Segmento movimentou R$ 2,4 bilhões na safra 2024/25.

A compra de defensivos agrícolas para a cultura de milho verão na safra 2024/25 caiu 16% em comparação ao ciclo anterior, movimentando R$ 2,4 bilhões. O valor é R$ 500 milhões a menos na comparação anual, segundo o estudo FarmTrak, conduzido pela consultoria Kynetec.

Os resultados foram antecipados à reportagem e refletem a desvalorização de produtos e redução de área cultivada do cereal no Brasil, que recuou 9% de uma safra a outra, passando para 3,6 milhões de hectares, segundo levantamento que ouviu mais de dois mil agricultores em 700 municípios.

Entre os defensivos, os herbicidas mantiveram a liderança no mercado, com 29% de participação e vendas de R$ 712 milhões, porém isso significou uma queda de dois pontos percentuais em relação à safra de 2023/24, quando o total gasto foi de R$ 879 milhões.

Os inseticidas vieram logo atrás, com 28% (R$ 678 milhões), mantendo o mesmo patamar da temporada anterior. Em seguida, aparecem os fungicidas, com 19% do mercado na safra 2024/25, que registrou o montante de R$ 466 milhões, um recuo em relação aos R$ 482 milhões do ciclo anterior.

O tratamento de sementes também apresentou recuo de R$ 486 milhões do ciclo anterior para R$ 380 milhões, queda de 16%. Já nematicidas e outras categorias somaram R$ 96 milhões cada.

De acordo com o estudo, mesmo com a retração, as pragas cigarrinha-do-milho, lagartas e percevejos mantiveram alta relevância nas lavouras, respondendo por 98% das vendas de inseticidas, o equivalente a R$ 664 milhões.

O mercado de sementes de milho verão também apresentou retração expressiva: queda de 22% em valor, para R$ 3,6 bilhões versus os R$ 4,4 bilhões da safra passada.

“Ainda assim, o uso de sementes com biotecnologia segue amplamente disseminado, presente em 98% da área cultivada”, aponta o estudo.

Entre os Estados, o Rio Grande do Sul liderou em área plantada com milho verão, com 29% do total, seguido por Minas Gerais (25%), Santa Catarina (13%), Paraná (11%), região do Matopiba (9%), São Paulo (7%) e o eixo Goiás-Distrito Federal (6%) (Globo Rural)

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