Números do Cecafé indicam que o país terá recorde na venda externa desta safra.
Em um ano de recorde de exportações, as vendas externas de cafés diferenciados somam 19% do volume do produto colocado fora do país de janeiro a maio.
Neste período, o país enviou 3,99 milhões de sacas desse tipo de café para o exterior, 66% a mais do que em 2023. O café diferenciado possui qualidade superior ou certificados de práticas sustentáveis. Os Estados Unidos, líderes na compra desse tipo de café, adquiriram 1 milhão de sacas de janeiro a maio.
Faltando um mês para o final da safra 2023/24, o Brasil já exportou 43,7 milhões de sacas, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Um dos destaques são as vendas do café conilon e robusta, que somam 7,41 milhões de sacas no ano-safra, 499% a mais do que no período anterior.
Essa evolução das vendas, atingindo recordes em volume, se deve a investimentos em pesquisa e tecnologia, segundo a Cecafé. O mercado internacional, com oferta menor do Vietnã e da Indonésia, também favoreceu as exportações brasileiras.
Neste ano, as exportações totais do país somaram 20,7 milhões de sacas, e 17% deste volume foram para os Estados Unidos. A Alemanha ficou com 14%.
A saca de café, que estava em US$ 187 em novembro de 2023, foi negociada a US$ 231 no mês passado, segundo dados do Cecafé.
As receitas obtidas pelos exportadores somam US$ 4,47 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, um recorde para o período e 51% a mais do que no ano anterior (Folha)