Indústria pressiona, pecuarista cede e preços do boi gordo caem

Escalas de abate mais confortáveis e aumento da capacidade ociosa dos frigoríficos têm ditado o tom do mercado nos últimos dias.

O mercado físico do boi gordo se deparou com nova queda generalizada nos preços nesta quarta-feira (4/12).

Segundo informações da consultoria Safras & Mercado, os frigoríficos estão testando patamares de preços cada vez mais baixos e o pecuarista, por sua vez, está entregando.

“A recente estratégia adotada pelas indústrias tem surtido o efeito esperado, com boa quantidade de animais comercializados no decorrer da semana”, disse o analista Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, ao menos no curto prazo, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de queda, considerando o posicionamento mais confortável das escalas de abate e o aumento da capacidade ociosa das indústrias, em especial daquelas que atuam no mercado doméstico.

Preços médios da arroba do boi

  • São Paulo: foi evidenciada forte queda dos preços, com negócios reportados entre R$ 330/340 a arroba em boa parte do estado
  • Minas Gerais: também foi vista queda acentuada, com negociações ao nível de R$ 320 a prazo no estado
  • Goiás: mais um dia de negócios abaixo da referência média. As indústrias que atuam no estado posicionaram seus preços entre R$ 315 a R$ 320 a arroba
  • Mato Grosso do Sul: queda generalizada dos preços. Em Campo Grande, indicação de negócios em até R$ 325
  • Mato Grosso: redução das cotações. Em Rondonópolis, indicação de negócios a R$ 310 a arroba

Mercado atacadista

O mercado atacadista apresenta alguma alta em seus preços no decorrer da semana, mas o movimento aparenta perder intensidade, considerando a dificuldade de repassar novos reajustes ao consumidor final.

“Mesmo em um período de grande circulação monetária, a população tem priorizado o consumo de proteínas de menor valor agregado, em especial da carne de frango”, assinalou Iglesias.

O quarto dianteiro permanece precificado a R$ 20,50 por quilo. O quarto traseiro foi precificado a R$ 27 por quilo, alta de R$ 0,50. A ponta de agulha permanece no patamar de R$ 19,50, por quilo (Canal Rural)

Related Posts

  • All Post
  • Agricultura
  • Clima
  • Cooperativismo
  • Economia
  • Energia
  • Evento
  • Fruta
  • Hortaliças
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Notícias
  • Opinião
  • Pecuária
  • Piscicultura
  • Sem categoria
  • Tecnologia

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Quer receber notícias do nosso Diário do Agro?
INSCREVA-SE

You have been successfully Subscribed! Ops! Something went wrong, please try again.

© 2024 Tempo de Safra – Diário do Agro

Hospedado e Desenvolvido por R4 Data Center