Trump diz que fez mágica com acordo para reduzir preço da carne bovina

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (16) que seu governo está trabalhando para reduzir o preço da carne bovina no país. Sem fornecer mais detalhes, ele que a carne bovina era uma área onde suas ações para combater a inflação ainda não haviam dado retorno suficiente.

“Estamos trabalhando com a carne bovina e acho que temos um acordo sobre a carne bovina”, disse Trump a repórteres na Casa Branca.

“Esse seria o único produto que diríamos estar um pouco acima do que queremos, talvez mais alto do que queremos, e isso também vai cair em breve. Fizemos algo, fizemos nossa mágica”, acrescentou Trump.

As declarações de Trump ocorrem dias após uma reunião com o presidente da Argentina, Javier Milei, quando foram discutidos comércio e financiamento a fim de ajudar a fortalecer a economia do país. Ao final do encontro, Milei declarou que os dois países negociavam um acordo comercial, sem fornecer mais detalhes.

A Argentina é uma das maiores produtoras mundiais de carne bovina e os Estados Unidos já são um dos principais importadores do país, embora os embarques estejam sujeitos a uma cota anual antes que entrem em vigor tarifas mais elevadas.

Devido à seca e aos altos custos, pecuaristas vêm abatendo mais vacas, o que fez com que o rebanho bovino dos EUA em julho atingisse o menor número para o meio do ano desde o início dos registros, em 1973. Em agosto, os consumidores americanos pagaram, em média, um recorde de US$ 6,318 por libra (cerca de 450g) de carne moída, segundo o Bureau de Estatísticas Trabalhistas dos EUA.

Mais dificuldades podem estar a caminho para os consumidores, já que o Departamento de Agricultura dos EUA prevê uma queda adicional no fornecimento total de carne bovina do país em 2026.

As ofertas externas de gado também estão limitadas, pois as importações do México estão suspensas para evitar a disseminação da miíase do Novo Mundo, uma doença letal. Enquanto isso, os embarques de carne bovina do Brasil, outro grande produtor, estão sujeitos a tarifas dos EUA (Money Times)

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