A produção de etanol de milho deve crescer 20% nesta safra (2024/25), chegando a 7,6 milhões de m³. A estimativa é da União Nacional do Etanol de Milho (UNEM). Com 22 plantas em operação, e em franca expansão com o anúncio de novos players, o setor intensifica a busca por soluções dentro e fora da planta para assegurar a produtividade e a rentabilidade da operação em um mercado que tem se tornado mais complexo.
Este e outros assuntos serão debatidos na 10ª edição do TECO Latin America, evento voltado exclusivamente para a cadeia produtiva de etanol de cereais que acontece nos dias 1 e 2 de outubro em São Paulo. Promovido pela Novonesis, líder mundial em biossoluções e principal fornecedora mundial de biotecnologia para a indústria de etanol de cereais, o evento contará com os mais importantes representantes desses setores, incluindo produtores, investidores, associações e provedores de tecnologia.
Há dez anos a Novonesis apostou em um encontro da indústria de etanol de cereais que proporcionasse fortalecimento e amadurecimento do setor. Atualmente, o TECO reúne toda a cadeia em um momento de troca de experiências que qualifica a tomada de decisões estratégicas do setor. “Nosso objetivo é reunir importantes players e disponibilizar análises de alta qualidade sobre o cenário atual desse setor em constante evolução, estimulando, assim, um debate amplo e o crescimento da indústria”, afirma Fabrício Leal Rocha, diretor do negócio de bioenergia da Novonesis na América Latina, que destaca que as inscrições para o evento já foram encerradas.
Fabrício Leal Rocha completa que a Novonesis se orgulha de cada uma das dez edições deste evento, que traduz a confiança no crescimento e no fortalecimento desta indústria desde o seu nascimento. “Investimos no setor antes mesmo dele dar pistas do gigante que se tornaria. Incentivamos a produção local para garantir robustez no abastecimento da indústria, em laboratórios qualificados, e em uma dedicada equipe de campo para apoiar o nascimento e desenvolvimento de cada biorrefinaria na região”, salienta o diretor de negócios da companhia.
Programação
No primeiro dia, serão discutidos o cenário macroeconômico e as tendências da indústria. Isso inclui as oportunidades e desafios para o setor, como a comercialização de etanol, a conversão do agronegócio em agroindústria e o ambiente de negócios do DDGS, um coproduto da produção de etanol de milho. Além disso, serão exploradas inovações no futuro dos biocombustíveis, como o e-Metanol, o etanol marítimo e novos mercados.
O segundo dia abordará a rentabilidade da operação e explorará estratégias para o crescimento da indústria, financiamento e modelos de negócio. O evento encerrará com painel dedicado à inovação, incluindo a aplicação de inteligência artificial no processo, eficiência energética e a operação de plantas multicereais.
