Produção brasileira de trigo pode alcançar 7,5 mi de ton. nesta safra

Condições climáticas têm sido favoráveis no Sul do país, com boa umidade nas lavouras gaúchas.

A consultoria StoneX revisou para cima sua projeção para a produção brasileira de trigo 2025/26 para 7,5 milhões de toneladas, puxada por uma melhora na produtividade no Sul do país. O volume é 2% maior que a última estimativa.

Segundo o consultor em Gerenciamento de Riscos da companhia, Jonathan Pinheiro, “as condições climáticas têm sido favoráveis [no Sul do país], com boa umidade nas lavouras gaúchas, o que tem impulsionado o desempenho da safra na região”.

No Rio Grande do Sul a produtividade foi elevada pela consultoria para 3,3 milhões de toneladas, alta de 3,3% em relação à previsão anterior. Santa Catarina teve ajuste de 1,7%, para 350,8 mil toneladas, e o Paraná em 1,6%, para 2,6 milhões de toneladas.

O único Estado com redução na estimativa, de 1,6%, foi São Paulo, com expectativa de 341 mil toneladas. Segundo a StoneX, isso se deve a um clima mais seco, mas as perspectivas gerais seguem positivas para o Estado.

Com o avanço da colheita nas próximas semanas, a expectativa é de que a produção de trigo se consolide em patamar semelhante ao registrado na safra 2024/25. Isso ocorre mesmo com a redução significativa da área plantada em comparação ao ciclo anterior.

Impacto nos estoques finais

No mais recente balanço de oferta e demanda, a principal mudança foi o ajuste na estimativa de produção, que impactou diretamente os estoques finais, agora projetados em 528,8 mil toneladas.

“A tendência dos últimos meses foi de valorização do real, o que prejudica as exportações brasileiras de trigo. Contudo, mais recentemente, a moeda voltou a se desvalorizar frente ao dólar, o que tende a favorecer a competitividade nacional. Além disso, dependendo do ritmo das exportações, as importações também podem ser influenciadas, diante da necessidade de garantir o abastecimento interno do cereal”, diz Pinheiro.

Ainda segundo o especialista, o ritmo das exportações poderá influenciar também as importações, a depender da necessidade de garantir o abastecimento interno do cereal (Globo Rural)


Produção brasileira de trigo 25/26 é revisada para cima e deve alcançar 7,5 milhões de toneladas

Alta de 2% na projeção é impulsionada por boas condições climáticas no Rio Grande do Sul, segundo a StoneX

A estimativa para a produção de trigo na safra 2025/26 no Brasil foi revisada para cima e agora é projetada em 7,5 milhões de toneladas, um avanço de 2% em relação ao levantamento anterior, segundo a StoneX, empresa global de serviços financeiros.

De acordo com o consultor em Gerenciamento de Riscos da companhia, Jonathan Pinheiro, o novo número reflete uma melhora na produtividade dos estados do Sul, com destaque para o Rio Grande do Sul, onde a produção foi elevada para 3,3 milhões de toneladas. “As condições climáticas têm sido favoráveis, com boa umidade nas lavouras gaúchas, o que tem impulsionado o desempenho da safra na região”, afirma o consultor.

Na região Sudeste, embora tenha havido um pequeno corte nas projeções para o estado de São Paulo, em função de um clima mais seco, as perspectivas gerais seguem positivas para a produção no estado.

Com o avanço da colheita nas próximas semanas, a expectativa é que a safra se consolide com um volume semelhante ao registrado no ciclo 2024/25, mesmo diante de uma redução significativa da área plantada em relação ao ano anterior.

No balanço de oferta e demanda, a única alteração relevante foi o reajuste na produção, que impactou diretamente os estoques finais, agora estimados em 528,8 mil toneladas. Ainda assim, o mercado segue atento aos efeitos da taxa de câmbio sobre as operações comerciais.

“A tendência dos últimos meses foi de valorização do real, o que prejudica as exportações brasileiras de trigo. Contudo, mais recentemente, a moeda voltou a se desvalorizar frente ao dólar, o que tende a favorecer a competitividade nacional. Além disso, dependendo do ritmo das exportações, as importações também podem ser influenciadas, diante da necessidade de garantir o abastecimento interno do cereal”, conclui Pinheiro.

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