Mercado ainda é pautado por restrição de oferta do grão no maior produtor do mundo.
Após praticamente um mês inteiro com preços andando de lado, o café volta a ensaiar altas mais consistentes na bolsa de Nova York, muito próximas a patamares recordes vistos recentemente. O papel para julho avançou 2,55% nesta segunda-feira (28/4), para US$ 4,1005 a libra-peso.
Com o fechamento de hoje, o papel para maio se aproximou do valor recorde visto em meados de fevereiro, quando o preço chegou a US$ 4,2510 a libra-peso.
O mercado ainda trabalha com os mesmos fatores, com destaque para a restrição de oferta, principalmente com a expectativa de uma safra menor no Brasil, que é o maior exportador de arábica do mundo.
Cacau
Em um momento de reposicionamento dos investidores no mercado do cacau, os preços caíram na bolsa de Nova York. Os contratos da amêndoa para julho fecharam em queda de 4,79%, para a US$ 8.942 a tonelada.
Investidores hoje embolsaram lucros depois de uma alta de quase 3% na última sessão, com o mercado apoiado por dados robustos de demanda, enquanto as perspectivas de oferta ainda não melhoraram.
Açúcar
Nos negócios do açúcar na bolsa americana, os papéis com entrega para julho fecharam em baixa de 1,82%, cotados a 17,85 centavos de dólar libra-peso.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) disparou na bolsa de Nova York. Os contratos para julho avançaram 5,95%, para US$ 2,6715 a libra-peso.
Algodão
No mercado do algodão em Nova York, os contratos com vencimento em julho fecharam em queda de 1,82%, para um valor de 67,55 centavos de dólar a libra-peso (Globo Rural)