Perto da metade das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo Mineiro está acometida por greening, doença causada por uma bactéria que enfraquece as árvores. De acordo com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), em 2025 a incidência está em 47,63%, um crescimento de 7,4% em relação aos 44% verificados em 2024.
A doença, cujo nome científico é Huanglongbing (ou HLB), completa 21 anos do primeiro registro no Brasil. Ela não tem cura, e sua ocorrência afeta drasticamente a produtividade da lavoura. Por consequência, impacta a safra. A boa notícia é que, no mercado, há soluções que amenizam os danos do greening sobre os pomares, mitigando perdas por parte dos agricultores.
“É uma doença que, podemos dizer assim, ao chegar aos 21 anos atinge sua ‘maioridade’ no país. A ciência tem avançado em busca da cura e do combate à sua disseminação. No momento, há soluções que ajudam consideravelmente no combate ao vetor e aos sintomas nas plantas, afirma o consultor técnico Fábio Morales, da Apex Agro.







