Um pouco de tudo na propriedade

Para muita gente é impraticável tirar o sustento de uma pequena propriedade rural, mas, o Rally Cocamar de Produtividade constatou que mesmo em uma área de tamanho reduzido é possível sobreviver com renda, tranquilidade e satisfação. Acompanhada pelo gerente das unidades da Cocamar em Umuarama e Icaraíma, Alisson Rodrigues Nunes, e da engenheira agrônoma Mariane Carvalho, da cooperativa, o Rally esteve no município de Alto Paraíso, a 60km de Umuarama, onde visitou a propriedade de Paulo Faria e Eunice, casados há 48 anos.

GADO – Os dois afirmam não querer outra vida. O principal negócio deles é a cria, recria e engorda de gado e chegam a manter um rebanho de 100 cabeças. “A gente não compra nenhum bezerro, é tudo nascido aqui”, diz Paulo, que integra o conselho consultivo da Cocamar, cooperativa que os atende no fornecimento de insumos e assistência técnica.

CAFÉ – Os olhos do casal brilham quando falam da bonita e aconchegante propriedade, mas parecem brilhar ainda mais quando o assunto é a “moita de café” – na definição do produtor. São 2 mil plantas bem cuidadas que impressionam pela elevada carga de grãos. “Nossa média é de 53,5 sacas limpas por ano, mas em 2024 colhemos 66 sacas”, comenta Paulo. Agora, a quantidade deve ficar em torno disso. Para se ter uma ideia, a média brasileira, segundo a Embrapa Café, não passa de 30 sacas por hectare.

SE PAGA –  “Estou no café desde quando me conheço por gente”, comenta Paulo. Ele e a esposa é quem se encarregam, com muito zelo, de todos os serviços na lavoura, pois não têm funcionários. Nunca deixam de investir na correção do solo e em adubação diferenciada, “esse é um investimento que se paga”, afirma o produtor.

DE TUDO – Eunice cita que no meio do cafezal eles plantam de tudo. Há desde bananeiras e abacaxi, a abóboras, hortaliças, mandioca, quiabo e inúmeros outros itens, que compõem a fartura na mesa e geram excedente para a elaboração de doces e conservas. E, com o leite, Eunice ainda acha tempo para fazer queijos e iogurtes. “Temos uma alimentação saudável, é só buscar no quintal”, observa.

PRAZEROSO – Ao ser indagado se o dia a dia deles é trabalhoso, Paulo prefere responder: “É prazeroso”. E, sempre junto da esposa, comenta que mesmo em uma área tão pequena, não dão conta de consumir tudo o que plantam e conseguem colher. “A propriedade do sr. Paulo e da dona Eunice é um encanto, eles aproveitam cada metro quadrado e são muito queridos”, destaca o gerente Alisson.

PROSA ANIMADA – Para completar, eles fazem em casa a torra e a moagem do café, oferecendo um produto de sabor diferenciado aos visitantes, que é servido com queijo e outras gostosuras, em meio a uma prosa pra lá de animada. Paulo e Eunice têm um casal de filhos, Alex e Kattya, que optaram por dedicar-se a suas profissões, no meio urbano. (Jornal Cocamar)

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