Três gerações de mulheres do agro

A família Andriato não é só um exemplo de cooperados tecnificados e participativos, mas que também valorizam e motivam a participação feminina

Estael Andriato, a nora Gislaine, e a neta Maria Eloísa, de Iporã, são exemplos de mulheres que descobriram no agronegócio o trabalho de uma vida, uma paixão e a profissão que deseja seguir, respectivamente.

AGRONOMIA – Apesar de jovem, Eloísa há muito tempo tem certeza do que quer: seguir os passos dos pais e avós e vai cursar Agronomia, ao contrário do irmão, que optou por Ciências Econômicas. Desde criança, por morar no sítio, sempre acompanhou o pai, o tio e os avós no dia a dia da propriedade, ia a palestras e dias de campo, aprendeu a pilotar o trator e a colheitadeira e tem aprendido o manejo geral das culturas.

EXEMPLOS – “Minha avó trabalhou a vida toda ao lado do meu avô e minha mãe, apesar de ser professora, quando pode, participa de dias de campo e acompanha a rotina na propriedade. Como toda atividade econômica, a agricultura tem as suas dificuldades, mas minha família sempre procurou nos envolver com as atividades no sítio, mostrando o amor que sentem pelo que fazem, seguindo as recomendações técnicas, aprendendo mais a cada dia, fazendo o melhor e isso é que dá resultado”, comenta Eloísa, destacando a importância das mulheres se envolverem com o negócio familiar.

UNIÃO – Estael e seu esposo, Alécio, tiveram dois filhos: Aledson, pai de Eloísa, formado em técnico agrícola e cursando Gestão em Agronegócio, e Alexandre, formado em técnico agropecuário. A exemplo dos pais que sempre trabalharam juntos, os dois irmãos seguem unidos plantando cerca de 84 alqueires de soja e milho, a maior parte arrendado.

COOPERATIVISMO – Além do constante aperfeiçoamento e da tecnologia empregada no campo, outra característica da família é o envolvimento com a cooperativa: além de serem cooperados, Estael sempre participou ativamente na liderança do Núcleo Feminino, Aledson atua como Conselheiro da Cocamar e Eloísa faz parte do Jovem+Agro.

OPORTUNIDADES – “Meus pais e avós sempre me deram oportunidades e a liberdade de escolher: ‘você quer fazer Agronomia, então vá em frente’. Se não amamos o que fazemos, não temos futuro”, finaliza. (Jornal Cocamar)

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