O agronegócio de São Paulo registrou um superávit de US$ 21,07 bilhões nos onze primeiros meses de 2025, abaixo do mesmo período de 2024 (US$ 23,49 bilhões) — este que foi recorde para os embarques do estado. 2025 deve marcar o segundo melhor resultado da história do agro paulista.
O que impulsionou esse resultado foi o complexo sucroalcooleiro, responsável por 31,3% do total exportado pelo agronegócio de SP, totalizando US$ 8,2 bilhões. Deste total, o açúcar representou 93% e o etanol, 7%.
O setor de carnes veio logo em seguida com 15,2% das vendas externas do setor, totalizando US$ 4 bilhões. A carne bovina respondeu por 85,1%.
Na sequência, estão produtos florestais (US$2,7 bilhões), sucos (US$ 2,6 bilhões), complexo soja (US$ 2,2 bilhões) e café (US$ 1,6 bilhão)
A China segue sendo o principal destino das exportações, com 24,4% de participação, adquirindo principalmente produtos do complexo soja, carnes, açúcar e florestais. A União Europeia vem em seguida, com 14,3% de participação, e os Estados Unidos, mesmo com os efeitos do tarifaço, somou 11,8% de participação.
“Até julho vínhamos com um resultado bastante positivo nas exportações para os Estados Unidos. Agosto ainda manteve o desempenho, mas a partir de setembro houve uma desaceleração que se acentuou em novembro. Essa queda foi parcialmente compensada por novos destinos de exportação, como China, México, Canadá, Argentina e União Europeia”, diz o diretor da Apta, Carlos Nabil.
No cenário nacional, o agronegócio paulista manteve posição de destaque, respondendo por 17% das exportações do setor no Brasil. O estado ocupa a 2ª posição no ranking, logo atrás do estado de Mato Grosso (17,3%).
Os dados são dos dados utilizados são do sistema Comexstat do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, compilados e analisados pela Apta (Money Times)
