Protagonismo do Brasil no gado de corte impulsiona desenvolvimento de soluções para pecuária tropical

O Brasil lidera as exportações mundiais de carne bovina, com cerca de 20% do comércio global e mais de 2 milhões de toneladas embarcadas por ano. O crescimento do país em sua posição de protagonista global na pecuária de corte, com um dos maiores rebanhos comerciais do mundo, com mais de 190 milhões de cabeças, vem acompanhado de mudanças estruturais importantes, pautadas por tecnologia, manejo sustentável e nutrição de precisão, que permitem maior eficiência produtiva.

Um dos principais desafios da pecuária em climas quentes é o estresse térmico, desafio que preocupa pecuaristas em regiões como o Centro-Oeste, onde os termômetros podem ultrapassar 40°C na primavera e no verão. Apesar de raças zebuínas, como Nelore, se adaptarem mais facilmente às altas temperaturas, a nutrição adequada contribui para o equilíbrio da saúde dos animais.  “É preciso observar os sinais, ainda que a raça tenha maior resistência ao calor em comparação com raças de genética taurina, apresentando menos manifestações físicas, o desconforto térmico pode gerar queda no consumo de água e ração, aumento na frequência respiratória e alterações fisiológicas com efeitos prejudiciais no ganho de peso”, explica Cartland Cunico, Gerente de Produtos Ruminantes de Corte da ADM no Brasil.

Um dos caminhos é a utilização de suplementos proteicos, que ajudam a melhorar a digestão e repor nutrientes essenciais, como proteínas e minerais, que podem não ser encontrados em quantidade suficiente na pastagem, especialmente em épocas secas.

Os períodos de seca costumam tornar as pastagens mais escassas e reduzir o ganho de peso do rebanho. Com isso, pecuaristas têm apostado cada vez mais na técnica de confinamento, que segue em alta no país.  Nesse cenário, uma dieta balanceada possui papel fundamental para uma resposta mais previsível diante das incertezas climáticas, oferecendo proteção contra desequilíbrios metabólicos. Hoje existem no mercado fórmulas desenvolvidas para diferentes realidades do Brasil, voltadas para animais em regime de confinamento, semi-confinamento e dietas de cabanha.

O especialista destaca que é essencial pensar em um plano nutricional com soluções adequadas às diferentes raças e sistemas de produção.

“Atualmente, vemos uma alta procura por produtos que ajudam a aumentar a digestibilidade dos alimentos, contribuem para a manutenção da boa saúde intestinal e para o controle do estresse térmico, sem dúvidas um dos grandes desafios no Brasil”, ressalta Cartland. “Ao combinar formulações de alta digestibilidade com vitaminas essenciais, minerais quelatados, leveduras e pré e probióticos, é possível otimizar o processo digestivo e ajudar a fortalecer as defesas fisiológicas, favorecendo a plena expressão genética dos animais”, finaliza.

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