Preços do café e açúcar reagem em NY após recuo do tarifaço

Por outro lado, cacau e algodão fecharam com cotações em baixa na sessão.

Os preços das commodities agrícolas na bolsa de Nova York reagiram de formas diferentes ao recuo de Donald Trump na aplicação do tarifaço. Houve recuo forte nos preços do cacau, enquanto café e açúcar registraram as maiores elevações.

No mercado do café arábica, os contratos para julho, os mais negociados, avançaram 0,34% nesta quinta-feira (10/4), a US$ 3,4160 a libra–peso.

Com a pausa anunciada por Trump de 90 dias sobre as tarifas de importação de 70 países, investidores veem alguma força de reação da economia global, que estaria sob risco de recessão com a manutenção das taxas anunciadas pelo presidente americano. Em tese, a piora da economia seria um fator prejudicial para a demanda por commodities, como o café.

Vale ressaltar que o grão ainda é negociado em patamares históricos na bolsa americana, em meio a preocupações com a safra melhor que será colhida no Brasil no ciclo 2025/26.

Suco de laranja

O suco de laranja fechou em alta pela terceira sessão consecutiva. Os contratos do produto concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para maio avançaram 1,77%, para US$ 2,6425 a libra-peso.

Os preços avançaram diante de dados ruins para o maior exportador mundial de suco, o Brasil. A safra de laranja de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro foi a segunda menor da história, com 230,87 milhões de caixas de 40,8 quilos, segundo o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Esse volume ficou 24,85% abaixo da safra anterior.

Açúcar

Os papéis do açúcar com vencimento em maio fecharam em alta de 1,17%, cotados a 18,12 centavos de dólar a libra-peso.

Cacau

Sem direção definida, o preço do cacau enfrenta forte oscilação na bolsa de Nova York. Devolvendo parte dos ganhos obtidos na véspera, quando os lotes para julho subiram quase 8%. Na sessão de hoje os papéis tiveram baixa de 2,92%, para US$ 8.074 a tonelada.

Algodão

O preço do algodão ficou praticamente estável na bolsa de Nova York em dia de novas projeções para a safra mundial e americana, que tem grande peso para as cotações. Os lotes da pluma com entrega para maio recuaram 0,24%, para 66,47 centavos de dólar a libra-peso.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu para 26,32 milhões de toneladas sua previsão para a safra mundial de algodão em 2024/25. Houve redução de 0,1% em relação à estimativa divulgada em março.

Nos EUA, onde os números trazem peso para a formação, a previsão para as exportações caiu 0,9%, para 2,37 milhões de toneladas. Por outro lado, a estimativa para os estoques finais no país cresceu 2%, para 1,09 milhão de toneladas (Globo Rural)

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