No atacado, a carne suína também vem registrando altas.
Os preços médios do suíno vivo iniciam setembro nos maiores patamares nominais desde novembro de 2024, aponta levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Nesta quarta-feira (10/9), no Paraná, o indicador do Cepea para o suíno vivo registrou a cotação de R$ 9,06 o quilo, uma alta de 1,34% desde o início do mês. Já em Santa Catarina, a cotação estava em R$ 8,78 o quilo, aumento de 0,69% no acumulado de setembro.
Segundo o Cepea, as altas evidenciam que o mercado suinícola vem se mostrando firme ao longo de 2025. Após cair fortemente em janeiro, devido ao típico enfraquecimento da demanda nesse período do ano, os valores do animal vivo subiram em fevereiro e se mantiveram relativamente estáveis até julho.
Em agosto, um movimento de alta foi iniciado e, com isso, a média da parcial de setembro se mantém no maior nível deste ano. Agentes consultados pelo Cepea indicam que há certo equilíbrio entre a oferta e a demanda por animais no mercado independente de suíno vivo.
Já no atacado, a carne também vem registrando altas. Nesta quarta-feira, a carcaça suína especial estava cotada ao preço médio de R$ 13,69 na Grande São Paulo, uma alta de 0,29% desde o início de setembro.
Quanto às exportações brasileiras, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que foram enviadas 120 mil toneladas de carne suína em agosto, diminuição de 4,2% frente ao volume de julho, mas avanço de 2,6% em relação ao de agosto de 2024 (Globo Rural)