Preço da soja perde força na bolsa de Chicago

Cotações cederam após duas altas consecutivas, impactadas por ajustes técnicos e dados sobre demanda e oferta.

Após duas altas consecutivas na bolsa de Chicago, a soja se desvalorizou no mercado internacional. Os futuros com vencimento em setembro tiveram queda de 1,61% nesta quinta-feira (14/8), cotados a US$ 10,0750 o bushel.

Investidores embolsaram lucros após as altas recentes, e ainda desmontaram posições após os dados de vendas dos EUA. O Departamento de Agricultura americano (USDA) disse hoje que o volume de soja negociado no país atingiu o menor volume da safra 2024/25 na última semana, atingindo 377,6 mil toneladas.

Outro dado importante para o mercado são as perspectivas de colheita para o Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou para 169,66 milhões sua projeção para a produção brasileira neste ciclo. A estatal também disse que o país deve se manter com protagonismo nas exportações mundiais da oleaginosa, e negociar de 106,25 milhões de toneladas com o exterior.

Milho

O milho terminou a sessão em Chicago com preços estáveis. Os lotes para dezembro permaneceram cotados em US$ 3,9725 o bushel.

A expectativa é para novas quedas no curto e médio prazos, enquanto o mercado se prepara para receber uma safra recorde dos EUA em 2025/26, a demanda pelo milho do país não mostra sinais de reação. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) disse hoje que as vendas líquidas do cereal no país alcançaram 88,7 mil toneladas na semana encerrada em 7 de agosto. Esse foi o menor volume negociado da temporada 2024/25.

As previsões para a safra brasileira também reforçam o quadro de baixa. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou de 104,54 milhões para 109,57 milhões de toneladas a estimativa para a colheita da safrinha no país.

Trigo

O trigo retomou a tendência de queda em Chicago, onde permanece sob pressão de oferta. Os lotes do cereal para setembro recuaram 0,71%, para US$ 5,2450 o bushel.

Além do avanço da colheita em regiões produtoras, o recuo de 2% nas vendas líquidas da última semana favoreceram a queda do trigo na bolsa (Globo Rural)

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