Amanda Robertson destacou que os líderes tiveram um “breve e agradável” encontro informal durante a Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (23/9).
Em entrevista exclusiva à CNN Brasil, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Amanda Robertson, disse que Donald Trump está aberto a negociar tarifas após o encontro entre o líder americano e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Robertson destacou que os líderes tiveram um “breve e agradável” encontro informal durante a Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (23), que resultou em um acordo para uma reunião mais detalhada na próxima semana.
“O presidente Trump deixou claro desde o início do seu mandato que ele está aberto a negociar com qualquer país. Ele decidiu utilizar as tarifas como uma ferramenta porque ele considera que os acordos anteriores não foram favoráveis para as empresas americanas”, disse Robertson.
“As tarifas agora abrem um espaço para negociações para os dois países falarem e chegarem até um acordo que pode beneficiar os dois lados”, acrescentou.
Negociação de tarifas
A questão das tarifas comerciais entre os dois países deve ser um dos principais temas do encontro.
Robertson indicou que Trump está disposto a renegociar as tarifas, embora considere que acordos anteriores não foram favoráveis às empresas americanas.
“As tarifas são uma medida que abre espaço para negociações, para os dois países falarem e chegarem a ter um acordo que pode beneficiar ambos os lados e que represente realmente a realidade dos nossos mercados hoje”, explicou Robertson.
O governo brasileiro sinalizou disposição para avançar nas conversas sobre temas comerciais, incluindo possíveis ajustes nas tarifas sobre o etanol.
No entanto, a agenda específica do encontro ainda está sendo definida, já que o acordo para a reunião foi estabelecido apenas recentemente (CNN Brasil)
Lula na ONU: Entre a covardia e o xeque-mate de Trump
Por Paula Sousa
O palco da ONU e o anão diplomático
A Assembleia Geral da ONU costuma ser o grande momento em que líderes mundiais aproveitam para mostrar força, visão de futuro e projeção internacional. Foi lá que Kennedy disse que os EUA jamais cederiam à tirania, que Reagan declarou guerra ao império do mal e que até mesmo figuras menores do cenário internacional tentaram se engrandecer com discursos inflados.
E o Brasil? Bem, o Brasil teve Lula. Um “presidente” transplantado diretamente da prisão que, em vez de projetar autoridade, mais uma vez mostrou-se um anão diplomático, incapaz de sustentar sequer um discurso minimamente respeitável. Enquanto o mundo debatia soberania, comércio justo e liberdade, tecnologia, Lula tropeçava em frases prontas, repetidas soando mais como um sindicalista mal ensaiado do que como estadista.
O mesmo discurso mofado dos anos 2000.
Palavras ocas no microfone mais poderoso do mundo
Quem esperava que Lula fosse usar os holofotes para defender os interesses nacionais saiu envergonhado. Em vez de pautar a liberdade, a democracia ou a defesa do cidadão brasileiro, o presidente preferiu repetir chavões ideológicos que já não convencem nem a plateia cativa do Foro de São Paulo.
Era uma oportunidade única: o Brasil, potência agrícola e energética, poderia ter se posicionado como ator-chave em negociações globais. Mas Lula optou por discursos frouxos, recheados de ressentimentos contra o Ocidente e afagos velados às ditaduras que ele insiste em cortejar. Resultado: uma fala protocolar, esquecível, e para muitos, vergonhosa.
Covardia diplomática: quando o silêncio fala mais alto
A pior parte, no entanto, não foi o discurso em si, mas a postura covarde. Lula encontrou Donald Trump nos corredores da ONU — uma cena que poderia ter rendido uma demonstração de firmeza ou, pelo menos, de dignidade. O que vimos foi um presidente acuado, escondido atrás de abraços protocolares, incapaz de defender o Brasil diante das críticas severas que se seguiram.
Trump não poupou palavras: escancarou a censura e a perseguição política no Brasil, corrupção judicial, práticas comerciais desleais e que o Brasil se tornou uma ameaça a soberania americana. Lula, o “valente” dos palanques, simplesmente engoliu em seco. Nada respondeu. O líder que grita contra jornalistas dentro de casa se cala diante do primeiro estadista que o confronta cara a cara. Um silêncio ensurdecedor, que só reforça sua imagem de covarde no cenário internacional.
O xeque-mate de Trump: firmeza com pitadas de sarcasmo
Eis que, depois de Lula abandonar o palco, Trump subiu à tribuna e transformou o plenário em ringue. Com seu estilo característico, firme e sarcástico, disse que o Brasil “está indo mal e continuará indo mal” se não trabalhar lado a lado com os EUA. Foi além: anunciou tarifas pesadas contra o País, denunciou censura e perseguição judicial e prometeu nunca permitir que governos estrangeiros explorem os americanos.
Enquanto Lula se limitava a chavões cansados, Trump mostrou o que é liderança — posicionando-se como defensor da soberania e deixando claro que cooperação com Washington não é favor, mas condição para prosperidade. Para completar, ainda ironizou seu rápido encontro com Lula, descrevendo-o como uma “excelente química de 39 segundos”. Um sarcasmo que diz muito mais do que qualquer discurso ensaiado.
O contraste: o mundo livre avança, o Brasil fica para trás
A cena da ONU escancarou o contraste entre dois projetos de mundo. De um lado, Trump e outros líderes do Ocidente defendendo seus cidadãos, soberania nacional e liberdade econômica. De outro, Lula, agarrado a ditaduras falidas e a ideologias mofadas do século passado, incapaz de perceber que está condenando o Brasil à irrelevância internacional.
Enquanto países emergentes aproveitam o cenário global para atrair investimentos e firmar parcerias estratégicas, o Brasil segue sendo conduzido por um presidente que confunde diplomacia com militância, e liderança com covardia.
A vergonha internacional de um país sequestrado
O episódio na ONU não foi apenas um vexame pessoal de Lula. Foi uma vergonha internacional para o Brasil. O mundo assistiu a um presidente analfabeto político, sem preparo, sem firmeza e sem coragem, transformando o país em chacota diplomática.
Trump, com meia dúzia de frases, mostrou quem dita as regras do jogo. Lula, com seu silêncio covarde, provou que prefere bajular ditadores e encolher-se diante de democracias fortes.
Mais do que nunca, ficou evidente: enquanto o mundo livre avança, o Brasil, sob Lula, regride — arrastado por um líder pequeno demais para o tamanho do país que representa (Paula Sousa é historiadora, professora e articulista)