O capim pé-de-galinha (nome popular da Eleusine indica) é uma das plantas daninhas mais agressivas da agricultura brasileira. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cada exemplar pode produzir de 120 a 140 mil sementes, com alta capacidade de germinação e rápida dispersão pelo campo.
Diante desse cenário, a UPL Brasil – parte do Grupo UPL (NSE: UPL, BSE: 512070, LSE: UPLL), fornecedor global de soluções agrícolas sustentáveis –, alerta os agricultores para os riscos de infestação desse inimigo da produtividade, cujo manejo é desafiador e pode comprometer a colheita da próxima safra de soja.
Rafael Rovêa, gerente de marketing para herbicidas da UPL Brasil, explica: “O capim pé-de-galinha possui características que o tornam facilmente adaptável a diferentes tipos de solo e condições climáticas. Essa versatilidade permite que ele se estabeleça em diversos ambientes agrícolas, causando prejuízos diretos e indiretos em cultivos importantes, como a soja”.
As perdas podem ser significativas: uma infestação pode reduzir em até 80% a produtividade da soja (de acordo com diversas instituições de pesquisa), além de liberar substâncias tóxicas que atrapalham o desenvolvimento de culturas, como o milho, dificultando a germinação e o crescimento de raízes das plantas. Além disso, a competição intensa do capim pé-de-galinha por nutrientes, água, luz solar e espaço pode reduzir a disponibilidade desses recursos essenciais para as culturas, comprometendo seu crescimento saudável.
O especialista da UPL faz ainda um alerta importante: “Essa planta daninha pode ser hospedeira de patógenos, como vírus, fungos e pragas, que impactam negativamente os ganhos do produtor. Isso sem dizer que a presença de Eleusine indica dificulta também a colheita e pode provocar danos aos maquinários, atrelando a perda de produtividade a uma possível elevação de custos para o agricultor”.
O problema é agravado pela resistência crescente a determinados tipos de ingredientes ativos em diversas regiões produtoras. Isso limita a eficácia dos manejos convencionais.