“O País cansou, literalmente, dos oportunistas, mentirosos, chantagistas, desonestos, incoerentes que dizem e se desdizem com a mesma convicção. Quem se identifica com eles, sinta-se ofendido. Quem não, que fique na Santa Paz, não esmoreça e sinta-se fortalecido. Vamos, juntos, seguindo adiante de modo conveniente, correto e na plenitude com Deus, pátria, família e liberdade”
Para quem imaginava e esperava que o início da decretação do tarifaço imposto ao Brasil pelo presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, arrefecesse as críticas contra os legítimos e únicos autores das medidas que provocam o rompimento da relação comercial entre ambos os países e que já perduram há mais de 200 anos, as notícias veiculadas pela mídia séria nas últimas horas, mostra uma reversão de expectativas.
Isto porque, o presidente Lula e o histérico entorno que o cerca, não assume a responsabilidade pela sua covardia em, de fato e de direito, dialogar com o presidente Trump, a exemplo do que têm feito todos os outros mandatários, incluindo os que formam o Brics. Na questão do café, por exemplo, os comunistas do Vietnã tinham uma tarifa de 46% que caiu para 20%, ao mesmo tempo que a Indonésia tinha 32%, caiu para 19%.
Nesta última sexta-feira (8) no glamoroso e prestigiado “Agrotalk Business – Edição Mulheres do Agro 2025”, promovido pela jornalista e empreendedora Aryane Garcia, a vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão (Progressistas) fez críticas contundentes para as altas taxas impostas ao Brasil: “Precisamos responsabilizar os líderes da situação que não atuam com diplomacia e não resguardam a segurança jurídica do nosso País, praticamente inviabilizando as relações comerciais com outras nações”, afirmou.
A insensatez política demonstrada pelo falastrão e analógico Lula que não avança 1 milímetro sequer nos seus conceitos medievais e arcaicos sobre a era digital em que vivemos, já se estende para outras lideranças instaladas em Brasília. O presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil), por exemplo, vocifera que não pautará o projeto da anistia nem com a assinatura de 81 dos senadores propondo a medida, verdadeiro absurdo e vai colher os resultados dele.
Certamente ele não percebeu que os 41 senadores, que querem sim que este projeto seja discutido e posto em votação, são detentores de milhões de votos dos brasileiros e dos Estados que representam, contra os apenas 196.087 votos que Alcolumbre recebeu para representar o Estado do Acre no Senado Federal.
A mesma lógica se aplica ao deputado federal Hugo Motta (Republicanos), que se elegeu com 158.171 votos na Paraíba contra os milhões de votos obtidos pelos deputados que assinam o requerimento da Anistia que tramita na Câmara Federal e que ele, propositadamente, ainda não colocou em discussão e votação.
A quem interessa uma nação dividida e fragilizada? Certamente não aos que produzem, geram renda e empregos e sonham com um futuro melhor para os seus e, principalmente, para este País, tão mal governado nos últimos 5 mandatos do PT marcados pelos maiores escândalos de corrupção da história universal.
O jornal “O Estado de S.Paulo” em sua edição deste último domingo (10/8), publica com chamada de capa, a notícia de que o vice-secretário do Departamento de Estado norte-americano, Christopher Landau, afirmou neste sábado (9) que “o ministro Alexandre de Moraes destruiu a relação historicamente próxima do Brasil com os EUA ao tentar aplicar a lei brasileira em território americano. Landau também reclamou do que chamou de “concentração de poder” nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal. A mensagem foi repostada em português pela embaixada americana no Brasil”.
“O governo Trump tem pressionado o Brasil, inclusive com sanções contra o País e, em especial, contra os ministros do STF, para tentar interferir no julgamento de Jair Bolsonaro, um aliado do presidente americano, por tentativa de golpe”.
A mesma matéria denuncia que “o governo americano reclama das decisões contra empresas americanas de tecnologia que atuam no Brasil e que recebem ordens para retirar postagens e suspender perfis de investigados pelo STF. A regulação das redes sociais por meio do julgamento do Marco Temporal feito na Corte também já foi citada por Trump em mensagens em que o governo americano comunica sanções ao Brasil”.
Ora, no contexto da crise atual entre Brasil e Estados Unidos, o que tem faltado ao país não é apoio externo, mas sim a definição de uma estratégia interna clara e consistente. Creditar “aos outros” a irresponsabilidade, a falta de ações e a iniciativa de diálogo é próprio de quem se alicerça na covardia e na ausência de altivez, lembrando que na Bíblia a altivez é entendida como um comportamento arrogante e orgulhoso, caracterizado por uma autoimagem inflada e uma atitude de superioridade em relação aos outros.
A propósito, manifesto aqui minha total e absoluta solidariedade, amizade e respeito ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e à sua família que têm sido vítimas de alguns poucos que formam o vergonhoso e abominável “sistema” que objetiva quebrar a harmonia e os objetivos dos verdadeiros patriotas do Brasil e que, em nada, se assemelham aos usurpadores do poder e que agem como legítimos predadores dos nossos valores éticos e morais.
Inteligência Artificial no Agro
Neste próximo dia 1º de setembro, no auditório do nosso Sindical Rural de Ribeirão Preto, será promovido o “Agro Inteligência Artificial Experience”, com a participação do professor e conferencista internacional Magno Maciel. O evento promete “10 horas de imersão total” nesta nova tecnologia que supera o impacto do advento da internet.
Conhecer esta nova tecnologia e sua aplicabilidade ao agro nos tornará maiores e melhores no protagonismo da nossa atividade que atravessa uma turbulência da qual temos que enfrentar e superar (Paulo Junqueira é advogado e produtor rural. É também presidente do Sindicato e da Associação Rural de Ribeirão Preto e da Assovale – Associação Rural Vale do Rio Pardo)