Em Bruxelas, CNA e FPA discutem legislação ambiental europeia

Os desafios e os impactos da Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR) para o Brasil foram o principal assunto discutido no terceiro dia de missão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na quarta (29/1), em Bruxelas.

 A programação incluiu reuniões com a diretora-geral de Meio Ambiente da Comissão Europeia (DG Envi), Florika Fink-Hoojer, com a presidente do Comitê de Agricultura do Parlamento Europeu, Veronika Vrecionová, e com representantes do European Landowners Organization (ELO).

Participam da missão o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA e presidente do Sistema Farsul (RS), Gedeão Pereira; o presidente da Famasul (MS) e membro titular do Conselho Deliberativo da ApexBrasil, Marcelo Bertoni; os diretores Sueme Mori (Relações Internacionais) e Bruno Lucchi (Área Técnica); e os integrantes da FPA, o presidente Pedro Lupion e a senadora Tereza Cristina.

Uma série de temas de relevância para o Brasil e para a União Europeia estiveram nas pautas dos encontros como o Green Deal e seus desdobramentos, os próximos passos do acordo Mercosul-UE, as boas práticas sustentáveis da produção brasileira de alimentos, as relações parlamentares, entre outros.

Segundo o vice-presidente da CNA, Gedeão Pereira, o Brasil, como o maior exportador líquido mundial de alimentos, se preocupa com a sustentabilidade e seus pilares econômico, social e ambiental. “É fundamental dar sequência a essas discussões ambientais para que possamos apoiar o setor agropecuário e enfrentar os desafios”.

“A missão à Europa é uma oportunidade de mostrar que o Brasil produz alimentos com sustentabilidade e também de discutir a Lei Antidesmatamento que traz exigências preocupantes como a classificação de risco dos países. Nos preocupa em que nível o Brasil estará”, disse o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni.

De acordo com o presidente da FPA, Pedro Lupion, a Lei Antidesmatamento gera muita preocupação para os produtores rurais brasileiros. “Precisamos desmistificar as narrativas construídas e mostrar a realidade do nosso agro e como produzimos alimentos com sustentabilidade”.

Para a senadora Tereza Cristina, as reuniões têm sido muito produtivas, principalmente pela possibilidade de diálogo com as autoridades europeias. “O diálogo é a porta de entrada para qualquer iniciativa. Essa missão da CNA é um sucesso pelo aprendizado e pela oportunidade de ouvirmos os europeus e eles nos ouvirem com muita franqueza e abertura”, disse.

Na quinta (30/1), a delegação brasileira segue para Paris, onde participará de reuniões com embaixadores e representantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

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