Cultivo de canola cresce no Sul e insumos biológicos impulsionam produtividade

Área plantada cresce 62%. Bioinsumos consolidam-se como aliados para vencer os desafios do cultivo

O cultivo da canola registrou avanço expressivo na safra de 2024/2025. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Canola (Abrascanola), a cultura passou a ocupar cerca de 170 mil hectares no ciclo, variando 62% sobre os 105 mil hectares da temporada anterior. A expectativa é de que a expansão se mantenha, impulsionada principalmente pela adesão de grandes empresas do agronegócio, que passaram a incluir a cultura em seus sistemas produtivos, tendo como objetivo o fornecimento de matéria-prima para a produção de biodiesel.

“O aumento da área cultivada reflete o interesse crescente em diversificar e rentabilizar o cultivo de inverno, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a canola vem sendo incorporada à rotação de culturas”, explica a engenheira agrônoma Tuane Araldi da Silva, desenvolvedora de mercado da Biotrop na região Sul.

Nesse cenário, os insumos biológicos têm desempenhado papel estratégico, contribuindo para o crescimento sustentável da canola. “Os biológicos podem solubilizar nutrientes do solo, tornando-os mais disponíveis para absorção, estimular o desenvolvimento radicular e o estabelecimento inicial da planta, além de proteger contra pragas e patógenos”, destaca Tuane. Entre os produtos mais utilizados estão bioestimulantes e biodefensivos, com resultados comprovados em produtividade e sanidade vegetal.

A alternaria, causada por Alternaria alternata, e mofo branco, provocado por Sclerotinia sclerotiorum, são as mais importantes doenças fúngicas que afetam a canola. Para ambas, o uso de biofungicidas tem se mostrado altamente eficaz, reduzindo perdas e promovendo o equilíbrio da lavoura.

Nesse contexto, a Biotrop, referência nacional em soluções biológicas, disponibiliza ao mercado o biofungicida Bombardeiro, que se destaca pela multiplicidade de modos de ação e elevada eficácia.

“Bombardeiro atua por meio da indução de resistência, competição por espaço e nutrientes, formação de biofilme, produção de compostos antibióticos e antifúngicos, além de fitormônios e antioxidantes. Esses mecanismos fortalecem as defesas da planta, aumentando sua resistência contra patógenos fúngicos”, explica Tuane.

Além de proteger a cultura atual, o manejo biológico da canola contribui diretamente para a sanidade da cultura subsequente, como soja ou milho, ao reduzir a presença de inóculos de doenças no solo. O resultado é um sistema produtivo mais eficiente, rentável e sustentável, com menor dependência de químicos e maior equilíbrio do ambiente agrícola.

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