Colheita em lavouras do Brasil superou os índices registrados na média dos últimos cinco anos, mesmo com episódios de chuva.
O preço do café arábica cedeu na bolsa de Nova York, novamente respondendo ao avanço da colheita no Brasil. Os lotes do arábica para julho fecharam em baixa de 0,47% nesta sexta-feira (6/6), para US$ 3,5805 a libra-peso.
Até o dia 4 de junho, 28% da safra 2025/26 de café do Brasil já havia sido colhida, representando um avanço de 8 pontos percentuais em relação à semana anterior, segundo a Safras & Mercado.
Com isso, os trabalhos de colheita continuam ligeiramente abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando o percentual era de 29%, mas já se encontram um pouco acima da média das últimas cinco safras (2020/2025), que é de 27%.
De acordo com a Safras & Mercado, as chuvas dos últimos dias, especialmente no Sul de Minas, principal região produtora de café arábica do Brasil, não comprometeram o andamento da colheita do grão no país.
Cacau
O sobe e desce nos preços do cacau persiste na bolsa de Nova York. Os lotes para setembro, os mais líquidos, fecharam em alta de 1,78%, cotados a US$ 9.442 a tonelada.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) fechou em forte alta na bolsa de Nova York. Os papéis para julho avançaram 4,40%, para US$ 2,8495 a libra-peso.
Açúcar e algodão
Açúcar e algodão fecharam com leves oscilações na bolsa nesta sexta. Nos negócios do açúcar, os contratos do demerara para julho fecharam em queda de 0,48%, a 16,49 centavos de dólar a libra-peso. Já os papéis do algodão com o mesmo vencimento tiveram alta de 0,40%, cotados a 65,62 centavos de dólar a libra-peso (Globo Rural)
