CNPE define elevação para a mistura de biodiesel no diesel

A expectativa de demanda anual por biodiesel, anteriormente estimada em 9,6 milhões de m³, passa a ser de 9,9 milhões de m³, segundo relatório da StoneX

Nesta quarta-feira (25/6), o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu, em reunião, elevar a mistura obrigatória de biodiesel no diesel de 14% para 15%. A nova proporção deve entrar em vigor a partir de agosto.

A expectativa de demanda anual por biodiesel, anteriormente estimada em 9,6 milhões de m³, passa a ser de 9,9 milhões de m³ — representando um aumento de 3,1% em relação à estimativa anterior e de 9,3% frente ao desempenho de 2024. Há previsão também para aumento na demanda por óleo de soja.

Confira em relatório produzido por analistas de inteligência de mercado da StoneX os detalhes das projeções feitas a partir desta mudança na mistura do combustível. Clique aqui para acessar o documento completo.


“Biocombustíveis, um patrimônio que devemos ter orgulho de apresentar na COP30”, diz Erasmo Carlos Battistella

O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) aprovou na manhã desta quarta-feira (25/05) o aumento da mistura de biodiesel no diesel, de 14% (B14) para 15% (B15). Para Erasmo Carlos Battistella, Presidente da Be8, empresa líder em produção de biodiesel, “a decisão é muito importante para o Brasil”. Segundo ele, “o cumprimento dos mandatos de mistura de biocombustíveis previstos no Combustível do Futuro é o passaporte que vai garantir que o país embarque os investimentos necessários para a transição energética e se consolide como uma potência em energia sustentável”.

“Esse cronograma do avanço programado das misturas não pode sofrer novos atrasos. No caso do biodiesel, o setor já tem capacidade instalada para atender o B20*. Já estão comprovados os benefícios econômicos e ambientais dos biocombustíveis e seu impacto positivo para o modelo sustentável de desenvolvimento baseado na Economia Circular e na Bioeconomia.

Eles são sinônimos de crescimento do PIB, de geração emprego, de agregação de valor ao agronegócio e de reindustrialização por meio de mais investimentos. E, claro, compõem uma rota para descarbonização imediata, melhorando a saúde pública e a proteção ao meio ambiente.

Um patrimônio que devemos ter orgulho de apresentar na COP30.”

Erasmo Carlos Battistella

Presidente da Be8


Com um novo mandato de B15, previsibilidade e segurança jurídica, setor de biocombustíveis reforça sua importância no cenário econômico nacional

O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) aprovou na manhã desta quarta-feira (25/05) o aumento da mistura de biodiesel no diesel, de 14% (B14) para 15% (B15). “A decisão do CNPE de cumprir o previsto no Combustível do Futuro deve ser celebrada. No Brasil, o tema dos biocombustíveis transcende a questão do clima e das metas de descarbonização da matriz energética”, disse Francisco Turra, presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO).

“Além dos benefícios ambientais e de saúde pública, esta passou a ser uma decisão estratégica de um projeto de desenvolvimento econômico nacional e de redução da dependência de importância de derivados de petróleo”, completou.

A APROBIO destaca que, nos últimos 20 anos, no caso do biodiesel, os empresários têm investido no país, criando assim um mercado que foi rigorosamente planejado em políticas públicas. Essa jornada resultou numa capacidade instalada de uma rede de produção pulverizada em todas as regiões brasileiras, que permite ampliar a mistura ainda mais no curto prazo com um produto que tem uma das melhores especificações globais para fabricação de biodiesel. O setor movimenta toda uma cadeia produtiva, com destaque para o agronegócio e a agricultura familiar.

“Ao atingir um novo mandato, com previsibilidade e segurança jurídica, o setor reforça a importância do biocombustível no cenário econômico nacional, pois permite o desenvolvimento sustentável da nossa indústria, impulsiona a agricultura, agrega valor à cadeia produtiva, gera PIB, empregos e amplia a produção de alimentos mais baratos para a gôndola do supermercado. Temos na mão a oportunidade de começar um novo ciclo de crescimento como um legado para as futuras gerações. Ele só depende de nós”, completa Turra.

APROBIO | Analítica Comunicação 

Eduardo Ritschel 

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