Clima adverso em áreas agrícolas favorece alta dos grãos em Chicago

Destaque na sessão desta quarta-feira foi o milho, que avançou 1,43%.

As oscilações do clima mundo afora para importantes regiões agrícolas direcionaram a alta dos grãos negociados na bolsa de Chicago. O destaque na sessão desta quarta-feira (21/5) foi o milho, que subiu 1,43%, para um valor de US$ 4,61 o bushel nos contratos para julho.

Segundo análise da Royal Rural, após um início de plantio sem problemas com o clima nos EUA, esta semana foi marcada pelo registro de fortes chuvas em áreas do cinturão produtor de grãos americano, que atingiu lavouras do cereal recém plantadas.

“Temos um problema duplo aqui, pois o milho plantado em solo encharcado corre risco de apodrecimento radicular. E aquele que ainda não foi semeado pode perder janela e ser redirecionado para soja, alterando a relação entre as culturas já neste início de ciclo”, destacou a Royal Rural, em boletim.

De acordo com Ale Delara, sócio da Pine Agronegócios, o “mercado climático” ainda não trouxe seu impacto integral para as cotações em Chicago.

“O avanço do plantio nos EUA acaba segurando a alta nesse momento, até porque o efeito do clima ainda não começou pra valer. A semeadura adiantada diminui o tempo de exposição das lavouras ao risco climático, mas qualquer intempérie de agora em diante pode afetar uma grande área já semeada”, afirma.

Trigo

Em Chicago, os lotes do trigo para julho fecharam em alta de 0,60%, cotados a US$ 5,4925 o bushel. Ale Delara ressalta que as condições de clima são adversas nos EUA, prejudicando a qualidade do cereal de primavera no país. Além disso, as condições estão ruins também na China

Soja

As questões climáticas direcionaram a alta da soja em Chicago. Os papéis para julho fecharam em alta de 0,93%, cotados a US$ 10,6275 o bushel.

No caso da soja, as fortes chuvas registradas recentemente na Argentina são o pilar para a alta do grão no cenário externo.

“Muitas áreas ficaram alagadas, em locais onde as condições das lavouras já eram ruins. Isso pode prejdicar ainda mais a qualidade do grão e reduzir a oferta do complexo soja na Argentina, mudando também a dinâmica do mercado, com as altas nos preços do farelo e óleo de soja”, afirma Ale Delara, da Pine Agronegócios (Globo Rural)

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