China estuda protocolos para retomar compra de carne de frango do Brasil

A China, maior importador de carne de frango do Brasil, está “estudando os protocolos rapidamente” para suspender o embargo à importação do produto brasileiro, uma vez que o caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul já foi dado como encerrado, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, neste domingo (6/7).

Durante a cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, ele afirmou que o tema foi discutido em uma reunião do presidente Lula com um alto representante da China.

O país asiático mantém embargo ao frango do Brasil, maior exportador mundial do produto, desde um foco de gripe aviária em granja comercial em meados de maio.

“Eu tive a oportunidade durante a bilateral do presidente Lula com o primeiro-ministro chinês (de dizer) para que eles pudessem já rever o posicionamento de restrição. (O primeiro-ministro Li Qiang) disse que já sabia do caso, e que estão estudando os protocolos rapidamente para retomar a compra de carnes de aves”, afirmou Fávaro, a jornalistas.

Fávaro disse que o primeiro-ministro chinês não deu indicação de uma data para o embargo ser revisto.

Segundo o ministro, os chineses prometeram acessar seus protocolos internos para voltar a importar a carne de frango brasileira.

Dezenas de mercados também colocaram embargos à carne brasileira, mas muitos já suspenderam as proibições, após a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) ter considerado como encerrado o caso de gripe aviária no país.

“Estamos num processo de recuperação de mercados”, afirmou Fávaro.

Mas enquanto isso não acontece plenamente, as exportações brasileiras estão sofrendo.

Em junho, as exportações de carne de frango in natura do Brasil caíram 23%, para cerca de 314 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Na quinta-feira, o Ministério da Agricultura informou que mais sete países retiraram as restrições de exportação à carne de aves do Brasil.

Fávaro destacou neste domingo que as restrições à carne de frango do Brasil ainda perduram em nove mercados, sendo que os mais relevantes são China e União Europeia.

Chile, Malásia e Peru também ainda não normalizaram a importação de carnes do Brasil, comentou (Reuters)

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