Cartilha ajuda a identificar e controlar caruru nas lavouras

Material elaborado pelo Sistema FAEP, em parceria com a UFPR e a Embrapa Soja, traz orientações de combate à planta daninha que pode causar perda considerável na soja
As plantas daninhas do gênero Amaranthus, popularmente conhecidas como caruru, podem levar a prejuízos acima de 50% nas plantações de soja. Para ajudar a controlar esse problema e reduzir as perdas nas lavouras, o Sistema FAEP, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Embrapa Soja, desenvolveu uma cartilha sobre o assunto.
DOWNLOAD: baixe a cartilha completa no site do Sistema FAEP.
Segundo um dos autores do livreto, o pesquisador Arthur Arrobas Martins Barroso, o material é voltado especialmente aos produtores rurais, mas pode auxiliar outros elos envolvidos na cadeia agrícola. “O material é bastante didático, pensado tanto para agricultores como para consultores, estudantes de pós-graduação, instrutores do Sistema FAEP e técnicos”, enumera Barroso.
O pesquisador aponta a cartilha como uma ferramenta a mais no combate ao caruru, já que há um trabalho em desenvolvimento no Estado. “Temos uma frente ampla de trabalho, envolvendo assistência técnica, fiscalização pelas autoridades sanitárias e treinamentos, como os promovidos pelo Sistema FAEP”, aponta o professor da UFPR.
Apesar de os paranaenses conviverem há muito tempo com o caruru, recentemente aumentou o alerta em função da possibilidade de entrada de uma nova espécie, o caruru-palmeri. Os primeiros registros no Brasil foram detectados, nos últimos anos, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Uma comitiva do Paraná, inclusive, esteve nos Estados vizinhos para conhecer o que está sendo feito para conter a espécie.
No Paraná, uma das medidas envolve a nova legislação que obriga a limpeza de máquinas agrícolas antes de ingressarem no Estado. Desde maio de 2024, a Portaria 129/2024, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), passou a permitir a entrada de máquinas, implementos agrícolas e seus veículos transportadores apenas se todas as partes internas e externas estiverem livres de solo e de resíduos vegetais. A medida previne que essa “sujeira” possa disseminar doenças e plantas daninhas de alto risco sanitário, como o caruru.
Conteúdo
A cartilha “O complexo caruru: biologia, identificação, ocorrência e manejo” tem 24 páginas, que abordam diversos assuntos, desde a caracterização das sementes, as características das plantas e ocorrência de cada espécie. Técnicas de controle como manejo integrado, limpeza de máquinas, veículos e equipamentos, uso de defensivos agrícolas e outros temas relacionados também são contemplados no material, cuja versão digital está disponível no site do Sistema FAEP.

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