Finalização da colheita no Brasil confirma produtividade aquém do ideal para as lavouras de arábica.
O preço do café voltou a subir na bolsa de Nova York, com novas informações sobre a queda no rendimento das lavouras do Brasil. Nesta quarta-feira (13/8), os contratos do arábica com entrega para dezembro avançaram 1,41%, a US$ 3,1265 a libra-peso.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), à medida que a colheita de café arábica 2025/26 do Brasil se aproxima do fim, vai se confirmando o rendimento menor que o esperado.
De acordo com o Cepea, para se formar uma saca de café beneficiado, têm sido necessários mais grãos que o normal. Em Minas Gerais e parte de São Paulo, há relatos de até 12 saquinhos para completar uma saca de café beneficiado de 60 quilos, versus uma média de sete a oito saquinhos.
Ainda conforme pesquisadores do centro de estudos, esse cenário evidencia que as lavouras de arábica estavam debilitadas após o baixo volume de chuva e os períodos de altas temperaturas durante o outono e o inverno de 2024. Além disso, a menor pluviosidade entre meados de fevereiro e março de 2025 piorou as condições dos cafezais.
Cacau
O ímpeto dos preços do cacau cessou depois que investidores optaram por embolsar lucros. Os lotes para dezembro fecharam em queda de 1,27%, para US$ 8.558 a tonelada.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) fechou a sessão em Nova York com preços em forte baixa. Os lotes com entrega para novembro recuaram 3,33%, a US$ 2,4520 a libra-peso.
Algodão
Um dia após o corte nas previsões de safra de algodão dos EUA dar impulso às cotações em Nova York, os preços da pluma retomaram a trajetória de queda. Os papéis para dezembro cederam 0,97%, a 67,73 centavos de dólar a libra-peso.
Açúcar
Por fim, o açúcar se desvalorizou após uma alta de quase 3% na véspera. Os papéis com entrega para outubro tiveram baixa de 0,53%, cotados a 16,85 centavos de dólar a libra-peso (Globo Rural)