Cotações ainda estão nos menores patamares em mais de sete meses.
O café acumulou a sexta baixa consecutiva na bolsa de Nova York, e seguiu negociado nos menores patamares desde novembro do ano passado. Os contratos com vencimento em setembro fecharam em queda de 0,55% nesta quinta-feira (3/7), a US$ 2,8960 a libra-peso.
Conforme os investidores vão precificando o avanço da safra brasileira, que favorece o aumento da oferta no mercado, os preços vão perdendo suportes importantes, motivando o desmonte de posições compradas do café na bolsa.
Além disso, os relatos ainda são de clima favorável para os cafezais do Brasil. Mesmo com o registro de baixas temperaturas, o risco para a formação de geadas em áreas produtoras segue baixo.
Cacau
O preço do cacau também emendou uma sequência de quedas na bolsa e hoje caiu pela terceira sessão consecutiva. Os contratos para setembro fecharam em queda de 1,51%, para US$ 8.101 a tonelada.
O fundamento que direciona o mercado permanece inalterado: boas condições de clima para áreas produtoras de Costa do Marfim e Gana, os dois maiores produtores mundiais da amêndoa, nessa ordem.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) praticamente apagou parte das perdas de ontem na bolsa de Nova York após uma queda de mais de 6%. Hoje, os futuros para setembro avançaram 5,98%, a US$ 2,1965 a libra-peso.
Açúcar
O açúcar se valorizou na bolsa de Nova York após três fortes quedas no mercado internacional. Os lotes do demerara para outubro fecharam em alta de 5,13%, para 16,38 centavos de dólar por libra-peso.
Algodão
Na bolsa de Nova York, os papéis do algodão para dezembro fecharam em queda de 0,25%, cotados a 68,46 centavos de dólar a libra-peso (Globo Rural)