Café cai quase 3% em Nova York com avanço da colheita no Brasil

Forte baixa nas cotações também está relacionada com movimentos técnicos na bolsa, segundo analista.

A combinação de aumento na oferta e fatores técnicos provocaram uma forte baixa nos preços do café na bolsa de Nova York. Nesta quarta-feira (28/5), os contratos do arábica para julho recuaram 2,70%, para US$ 3,5195 a libra-peso.

“Temos uma sequência de quedas do café motivadas pelo avanço da colheita no Brasil, principalmente do tipo conilon, que está ampliando a oferta do produto no mercado físico. Esse cenário é sentido nos terminais, com as bolsas perdendo suportes importantes e disparando ordens de venda dos investidores”, afirma Antonio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.

Ainda de acordo com ele, o sentimento de oferta cresce em meio à postura retraída dos compradores, que esperam para ver até onde vai o movimento de baixa do grão.

Na visão do corretor de mercado, o café negociado em Nova York pode estar próximo das mínimas ao avaliar o cenário de disponibilidade no longo prazo.

“O mercado enxerga uma oferta abundante no curto prazo. Mas olhando mais a frente, com o aperto dos estoques e a falta de café arábica no mundo, não há indicações de que os contratos ficarão muito distantes dos patamares mais baixos do que esses negociados atualmente”, destaca.

Cacau

Os fundamentos de clima favorável pesaram sobre as cotações do cacau. Os contratos para julho fecharam em baixa de 1,08%, cotados a US$ 9.634 a tonelada.

O site Mercado do Cacau destaca previsões de chuvas moderadas para as regiões cacaueiras do oeste da África, onde está concentrada a maior parte da produção global. Soma-se a esse quadro, o aumento dos estoques certificados da amêndoa em Nova York.

Açúcar

Nas negociações do açúcar demerara em Nova York, os lotes para julho tiveram baixa de 1,86%, cotados a 16,90 centavos de dólar libra-peso.

Algodão

No mercado do algodão, os lotes para julho fecharam em queda 0,37%, com o valor de 65,33 centavos de dólar a libra-peso.

Suco de laranja

Já o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) fechou a sessão praticamente estável. Os lotes para julho avançaram 0,09%, para US$ 2,7655 a libra-peso (Globo Rural)

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