Café bate novo recorde de preço na bolsa de Nova York

Cacau e algodão também avançaram no pregão, enquanto açúcar e suco de laranja recuaram

Os contratos de café arábica seguem ampliando suas altas, e fecharam em novo recorde nesta segunda-feira (3/2), com os papéis para março cotados a US$ 3,8090 por libra-peso, uma valorização de 0,81%.

Apesar da melhora climática no Brasil, o mercado projeta uma queda na produção de café arábica para a safra 2025/26, além de uma oferta limitada no início de 2025.

Segundo a especialista em Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets, Laleska Moda, os estoques certificados da ICE seguem em níveis reduzidos, e “torrefadores precisam recompor estoques, enquanto fundos especulativos mantêm posições longas, ampliando temores de escassez”.

Mesmo diante dessa perspectiva, a analista prevê um volume total de safra semelhante ao ciclo 2024/25. Enquanto a produção de arábica pode cair 4,9%, atingindo 41,1 milhões de sacas, a produção de conilon deve crescer 14,3%, chegando a 23 milhões de sacas. Com isso, a safra total de 2025/26 pode alcançar 64,1 milhões de sacas, um leve aumento de 1%.

No entanto, os estoques iniciais estarão nos níveis mais baixos dos últimos anos, o que pode limitar as exportações de arábica e sustentar os preços no mercado.

As vendas da safra brasileira 2024/25 seguem aceleradas, com 82% do arábica e 91% do conilon já comercializados, superando a safra anterior e a média histórica. “Os produtores brasileiros, bem capitalizados, mostram pouco interesse em novas vendas, o que também ocorre em outras origens, como Vietnã, América Central, Colômbia e Índia, elevando a pressão no mercado”, observa Moda.

Cacau

Os contratos futuros de cacau fecharam o pregão desta segunda-feira em alta de 0,14%, cotados a US$ 11.002 por tonelada. A alta ainda é estimulada por uma preocupação com estoques globais reduzidos e uma demanda persistente.

Apesar disso, ela é limitada por recentes chuvas nos países produtores da África, amenizando parcialmente o tempo seco que prejudica a produtividade da amêndoa, aponta o portal Barchart.

Algodão

O algodão também fechou em alta nesta segunda-feira, com avanço de 0,24%, cotado a 66,04 centavos de dólar por libra-peso.

Açúcar

O açúcar demerara fechou em queda de 0,47% na bolsa de Nova York, cotado a 19,26 centavos de dólar por libra-peso.

Suco de laranja

O suco de laranja concentrado e congelado fechou em forte queda, de 4,21%. Os contratos com entrega para março valiam US$ 4,5470 por libra-peso no fechamento (Globo Rural)

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