Aves, suínos e ovos registram recordes no ano; exportações crescem em 2025

Os setores de aves e suínos devem encerrar 2024 com recorde de produção, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A carne de frango deve registrar uma produção 1,1% maior do que o ano anterior, enquanto os suínos devem avançar 3,8%.

“O quadro econômico brasileiro deverá manter sustentados os níveis de consumo no mercado interno, apoiados pela manutenção da competitividade do setor”, disse Ricardo Santin, presidente da ABPA, em coletiva realizada neste mês.

No cenário externo, a associação espera novas aberturas de mercados na América Central e em países da África, além do reforço dos embarques para outras nações da América Latina e Ásia, o que deve ampliar a diversificação de destinos para os produtos.

Já para o setor de ovos, a produção de 2024 deve alcançar 57,6 bilhões de unidades, número 9,8% maior em relação ao ano anterior.

De acordo com a ABPA, o consumo per capita chegará a 269 unidades em 2024, número 11,2% maior em relação ao registrado em 2023.

Frango e suínos com desempenho recorde

De acordo com a ABPA, o aumento de 1,1% na produção da carne de frango representa 15 milhões de toneladas em 2024. Deste total, 9,7 milhões foram destinadas ao mercado interno. No mercado internacional, as exportações devem totalizar 5,3 milhões de toneladas, com alta de 3,1%.

Em relação aos suínos, os 3,8% de aumento da produção representam 5,35 milhões de toneladas. A disponibilidade interna da proteína totalizará cerca de 4 milhões de toneladas, número 1,9% superior a 2023. Já as exportações devem fechar o ano crescendo 9,8%, com 1,35 milhão de toneladas embarcadas.

O que esperar do setor em 2025

Para 2025, a ABPA projeta que o setor de aves deve produzir até 15,3 milhões de toneladas (+2,7%), com disponibilidade interna de cerca de 9,9 milhões de toneladas (+2,1%), consumo per capita de 46,6 quilos (+2,2%), e exportações de até 5,4 milhões de toneladas (+1,9%).

Para os suínos, a associação prevê uma produção de até 5,45 milhões de toneladas (+2%), com disponibilidade interna de 4 milhões de toneladas (estável), consumo per capita de 19 quilos (estável), e exportações alcançando até 1,45 milhão de toneladas (+7,4%).

“O consumo interno de carne suína deverá ser influenciado positivamente pela boa competitividade do produto entre as carnes, também influenciado pelos custos de produção em patamares equilibrados”, afirma o presidente da ABPA.

No mercado externo, a expectativa é de melhora do fluxo para a China, além de novas plantas para destinos na América Latina (Money Times)

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