Recursos serviriam para compra de equipamentos e materiais de consumo e divulgação.
Com a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em plantel comercial no Brasil, o Ministério da Agricultura avalia um pedido de reforço orçamentário para custear as ações de controle do vírus no país. O montante pode ser em torno de R$ 100 milhões para a compra de equipamentos, material de consumo, convênios com Estados e material de divulgação, apurou o Valor.
Atualmente, a verba da Pasta para custear esse tipo de ação em 2025, dentro da rubrica orçamentária de fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), por exemplo, é de apenas R$ 34,4 milhões. O caixa banca atividades controle de outras questões sanitárias, não apenas da gripe aviária.
A equipe técnica do ministério analisa ainda o montante exato de recursos que serão necessários para ações de combate à doença e trabalha na elaboração da justificativa para apresentar o requerimento de crédito extraordinário ao Palácio do Planalto.
Em 2023, quando se confirmou o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade em uma ave silvestre no país, o governo federal publicou a Medida Provisória 1.177/2023 para destinar R$ 200 milhões extras para as atividades de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura. Na época, os recursos reforçaram o caixa do Suasa, que era de R$ 35,3 milhões.
O governo aprovou a liberação do dinheiro para ações como deslocamento de equipes do serviço veterinário oficial e da vigilância agropecuária internacional, contratação de mão de obra, compra de equipamentos de proteção individual, de materiais para coleta de amostras e desinfetantes e também maquinário pesado, como caminhões e máquinas escavadeiras, entre outros itens.
No ano passado, o orçamento para esse tipo de ação foi de R$ 43,6 milhões. Em 2025, a verba caiu para R$ 34,4 milhões (Globo Rural)
