Mercado estava na expectativa de aumento na demanda pela soja americana.
A soja fechou a sessão na bolsa de Chicago com preços em queda, já que não houve indícios de avanço para um possível acordo comercial entre EUA e China. Nesta sexta-feira (19/9), os contratos do grão para novembro recuaram 1,16%, a US$ 10,2550 por bushel.
Uma ligação entre o presidente americano Donald Trump e o chinês, Xi Jinping, deu alguma esperança aos investidores de que um acordo comercial entre as partes poderia ser costurado. Porém, outros assuntos dominaram a pauta, como a guerra da Ucrânia, e ainda o funcionamento da plataforma Tik Tok, conforme Trump confirmou em um perfil de rede social.
Sem a indicação de que a demanda por soja americana deve crescer, os fundamentos de oferta voltam a dominar a precificação em Chicago, com destaque para a colheita nos Estados Unidos e ainda o início do plantio no Brasil.
Milho
O milho fechou praticamente estável em Chicago após duas quedas consecutivas. Os contratos para dezembro subiram 0,06%, a US$ 4,24 o bushel.
Além do ajuste técnico, a consultoria Granar disse que as cotações subiram em meio a relatos de produtividades ligeiramente abaixo do esperado para a colheita nos EUA, que está em fase inicial.
A consultoria destaca que há previsão de chuvas significativas em grande parte do cinturão produtor de grãos americano pelos próximos sete dias, que, se mantida, pode diminuir o ritmo da colheita dos grãos.
Trigo
O trigo fechou com preços em leve baixa na bolsa de Chicago. Os contratos para dezembro caíram 0,33%, a US$ 5,2250 o bushel (Globo Rural)
