Em relação aos bioinsumos, a perspectiva de crescimento é maior, mas ainda cautelosa.
A expectativa para 2025 no mercado de defensivos agrícolas é de um “crescimento conservador”, projeta a Croplife, entidade que representa o setor de fabricantes de insumos.
Segundo o gerente-executivo da entidade, Renato Gomides, o mercado atrasou as compras de insumos em relação aos anos anteriores, especialmente em razão do atraso do plantio de soja. No entanto, a recuperação do preço de milho tem “animado os produtores” a retomarem os investimentos, e a área segue crescendo.
“A expectativa é de um crescimento modesto, de 2 a 3% na área plantada, e uma competição grande na questão de custos, os produtores estão otimizando muito porque os preços de soja, apesar de terem crescido muito pela variação cambial, estão com as margens mais apertadas. Então tem muitas vendas acontecendo, muito repique até o começo da safra, mas as perspectivas são boas”, avaliou Gomides.
Em relação aos bioinsumos, a perspectiva de crescimento é maior, mas ainda cautelosa. “Nossa expectativa é de um crescimento um pouco mais conservador, porque muitas das tecnologias [de bioinsumos] vão ser lançadas no mercado já no próximo ano, mas há um tempo de assimilação por parte do produtor, o crescimento está ocorrendo, mas nós tivemos uma grande pressão em termos de custo dos insumos por inúmeros fatores e isso também puxou os biológicos”, pontua a diretora de bioinsumos da Croplife, Amália Borsari, que não precisou os fatores.
“Em termos de área, nossa perspectiva é de chegarmos a 155 milhões de hectares, um crescimento acima de 10% de adoção”, concluiu a diretora (Globo Rural)