Melhora da demanda interna e bom ritmo das exportações mantiveram o spread (diferença entre custo de produção e preço de exportação) da atividade em patamares históricos.
Segundo acompanhamento da consultoria Agro do Itaú BBA, os custos de produção da suinocultura aumentaram 0,5% em agosto, para R$ 5,84 por quilo de animal vivo, enquanto os preços do suíno registraram alta de 9,4% em relação ao mês anterior.
Nas contas do Itaú, houve um aumento do spread da atividade para 39%, uma marca comparável ao período de auge da peste suína africana na China. Setembro deverá terminar com um spread acima de R$ 300 por cabeça terminada, bem acima dos R$ 75 de igual período do ano passado.
As exportações continuam surpreendendo, superando 100 mil toneladas no mês passado. Na avaliação da consultoria, as exportações continuarão sendo o principal motor do setor (Folha)