Em relação ao relatório anterior, a previsão é 0,2% maior
A safra brasileira de grãos, leguminosas e oleaginosas deve ser recorde e atingir 341,2 milhões de toneladas em 2025, 16,6% acima de 2024. É o que informou nesta quinta-feira (11/8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).
Também nesta quinta-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou suas projeções indicando 350,2 milhões de toneladas para o ciclo 2024/25, um avanço de 16,3% na comparação com a safra anterior.
Em relação ao relatório de julho do IBGE, a previsão é 0,2% superior, um acréscimo de 773,6 mil toneladas.
O IBGE informou ainda que a área semeada ficou em 81,3 milhões de hectares, aumento de 2,8% frente à área colhida em 2024; e alta de 0,1 (acréscimo de 82,7 mil hectares) ante projeção de julho.
A soja, o milho e o arroz, os três principais produtos deste grupo, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 88% da área a ser colhida.
O instituto detalhou ainda que, na safra 2025 ante safra 2024, estão previstos acréscimos na área de 5,1% do algodão herbáceo (em caroço); de 11,2% na do arroz em casca; de 3,5% na da soja, de 3,6% na do milho (declínio de 5,4% no milho 1ª safra e crescimento de 6,2% no milho 2ª safra) e de 11,2% na do sorgo. Em contrapartida, foram apurados declínios de 18,5%, na área a ser colhida, na do trigo; e de 6,6% na do feijão.
Em relação à produção, na LSPA de agosto, houve acréscimos de 6,6% para o algodão herbáceo (em caroço), de 17,2% para o arroz em casca, de 14,5% para a soja, de 20,3% para o milho (crescimento de 13,7% para o milho 1ª safra e de 22% para o milho 2ª safra), de 24,7% para o sorgo, e de 2,6% para o trigo. Em contrapartida, houve decréscimo de 0,5% para o feijão (Globo Rural)