Parasitas gastrointestinais comprometem a saúde, o desempenho e a rentabilidade dos rebanhos, muitas vezes sem serem identificados a tempo
Parasitas são um dos problemas sanitários de maior impacto nas fazendas de gado, causando prejuízos estimados em cerca de R$ 70 bilhões por ano à pecuária brasileira¹. Embora o foco de muitos pecuaristas, esteja voltado para o combate aos carrapatos, é fundamental ampliar a visão e considerar outro desafio igualmente silencioso e prejudicial: as verminoses intestinais – especialmente em regiões como o Rio Grande do Sul, na qual o clima temperado favorece o ciclo de vida de alguns vermes, potencializando seus efeitos nocivos sobre a produtividade do rebanho. Nesse cenário, a vermifugação preventiva se destaca não apenas como uma medida corretiva, mas como um pilar estratégico dentro de um manejo sanitário completo.
Mesmo com o controle dos carrapatos ocupando boa parte da atenção no campo, é preciso reconhecer que ele representa apenas uma parte do desafio sanitário. As verminoses continuam sendo um dos principais entraves invisíveis da pecuária, com impacto direto na performance zootécnica e nos resultados econômicos da propriedade. Por isso, adotar uma visão mais ampla e integrada do controle das parasitoses é essencial: o uso estratégico de um endectocida deve fazer parte do calendário sanitário como ferramenta central para garantir a proteção do rebanho contra parasitas internos e também externos ao longo do ano.
“É natural que o pecuarista se preocupe mais com o que é visível, como os carrapatos, mas as verminoses causam impactos profundos e duradouros”, destaca Elio Moro, Gerente Técnico de Ruminantes da Zoetis. “Ao adotar o uso de um endectocida de forma estratégica e preventiva, ele protege seu rebanho de forma ampla e assegura resultados mais consistentes ao longo do tempo”, complementa.
“Na pecuária, errar com o tema verminose pode custar caro. Não há dúvidas que os produtores e técnicos não podem menosprezar o tema, pois as perdas inicialmentes ocultas podem comprometer o sistema. Para estratégias de controle de verminose devemos nos basear no histórico de eficácia dos vermífugos, categoria animal e fatores ambientais. Se levarmos isso em conta há uma maior chance de acertarmos”, acrescenta Prof Tiago Gallina do curso de medicina veterinária da Universidade federal do Pampa: Unipampa.
Por isso, pensar na vermifugação como um cuidado contínuo e integrado ao calendário sanitário da propriedade é fundamental. “Estamos ao lado do pecuarista com suporte técnico qualificado, promovendo soluções baseadas em ciência e manejo responsável”, conclui Moro.